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quinta-feira, 31 de março de 2011

Pense Nisso...A Cura de Todas as Doenças

Através dos milênios o homem busca inutilmente meios de cura para os seus males, iludindo-se que logo mais a cura para todas as doenças será descoberta. Ele parece estar sob a hipnose de interesses que, sem descanso, prometem alívio para suas enfermidades e dores.

Aquela terapêutica que há cinco anos atrás foi reconhecida como eficaz, está agora condenada porque se revelou mais destrutiva que curativa. É quase certo, da mesma forma, que um achado “científico” de cinqüenta anos atrás, que foi amplamente utilizado no tratamento de milhões de pessoas, seja agora rejeitado como inútil. Em geral, estas soluções e descobertas do passado são acusadas de fazer mal ou, de ser pouco úteis e produtos de um pensamento ingênuo e pouco científico. Ao olhar para o palco armado que promete maravilhas esquecemos que o poder de cura está muito próximo de cada um de nós e está mesmo ao nosso alcance. Quando alguém se sente mal seu raciocínio se apequena, suas emoções se perturbam, seus medos infantis crescem, sua vontade desfalece e ele corre em busca de um salvador, de uma cura oficialmente aprovada como se fosse a melhor e única solução. Esta é a atitude de quem ignora que todos os processos de vida ocorrem em ordem e segundo leis eternas e imutáveis. As mesmas leis que regem a reprodução, o crescimento, a reparação de tecidos gastos ou machucados, a recuperação da energia perdida, a excreção de dejetos, a reparação do organismo como resultado de acidentes, são exatamente os mesmos que agem na restauração de um corpo doente. Ou seja, são processos naturais. Este é, finalmente, o único poder curativo verdadeiro. É impossível substituir esta força vital, que mantém a vida e a saúde, por qualquer coisa artificial. Estes são poderes de auto-cura, inerentes e exclusivos do organismo vivo. O desaparecimento gradual e inexorável de todos os métodos artificiais (inventados pelo homem) são o testemunho gritante de seu fracasso. Todas as curas verdadeiras são processos biológicos, naturais e as intervenções estranhas a estes mesmos processos não fazem mais do que atrapalhar ou impedi-los. Não podemos imitar a Natureza, mas podemos segui-la. É impossível negar os esforços de encontrar novas curas, mas todas elas serão abandonadas e esquecidas nas próximas décadas – ou talvez, nesta época acelerada, em alguns poucos anos. Se as mesmas doenças do passado teimam em continuar surpreendendo os distraídos e os derrotando é necessário procurar por algo que não seja uma ilusão.

Cura-te a ti mesmo!

Fonte: Blog Higienismo no Brasil

Por Fernando Travi

quarta-feira, 30 de março de 2011

Cromoterapia_A cura através das cores_5/9

Quinta postagem de uma série de 9 matérias que entrarão nas quarta-feiras nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Março e 06, 13, 20 e 27 de Abril de 2011.

Veja complemento desta postagem, no dia 20/10/10.

Texto: Thaís Lauton

Imagens: Google

Fonte: Revista Vida em Equilíbrio, agosto/2001

Cada vórtice de energia ou chakra possui denominação em sânscrito, uma localização no corpo físico, uma cor específica, um número de pétalas, um elemento e uma função geral. Conheça os principais vórtices.


[Os chakras]

Chakra Básico (Genital) ou Muladhara

Localização: base da coluna vertebral, na região sacra

Número de pétalas: quatro

Cor: vermelho

Elemento: terra

Funções gerais: este chakra tem como função manter a estrutura óssea atuando, em especial, sobre a coluna vertebral. É o alimentador do sistema nervoso central e periférico. Também age sobre os aparelhos urinário e reprodutor.


Chakra Esplênico ou Swadisthana

Localização: região do baço e pâncreas

Número de pétalas: seis

Cor: laranja

Elemento: Água

Funções gerais: é o grande responsável pela interligação do Espírito com o astral, através de um canal denominado Cordão de Prata. Esse chakra também exerce função sob a energia do sistema nervoso.

Chakra Solar (da Força) ou Manipura

Localização: alto do plexo solar. O plexo se constitui da enervação estomacal, situado a uma distância em média de cinco centímetros abaixo do osso esterno.

Número de pétalas: dez

Cor: amarelo

Elemento: fogo

Funções gerais: este chakra reflete as energias dos órgãos do aparelho digestivo: boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos (delgado e grosso), fígado e vesícula biliar. Além disso, ele está intimamente relacionado com decisões e agressões.

Chakra cardíaco ou Anahata

Localização: altura do coração

Número de pétalas: doze

Cor: verde

Elemento: ar

Funções gerais: tem domínio sobre o funcionamento do coração e do sistema circulatório. Age como fonte motivadora da emissão da adrenalina.

Chakra Laríngeo ou Vishudha

Localização: região da garganta

Número de pétalas: dezesseis

Cor: azul

Elemento: éter

Funções gerais: tem o domínio sobre o aparelho respiratório e sobre a emissão da voz, refletindo o controle da garanta e das cordas vocais. Está associado às glândulas tireóides e paratireóides, refletindo as energias dos órgãos da fala (garganta e cordas vocais) e da respiração (boca, nariz, traquéia e pulmões).

Chakra Visual, Frontal ou Ajãna

Localização: acima da glabela, no centro do sobrecenho

Número de pétalas: setenta e duas

Cor: anil

Elemento: iniciação

Funções gerais: tem domínio sobre os sentidos da visão e audição

Chakra Coronário ou Sahasrara

Localização: moleira, no alto da cabeça

Número de pétalas: novecentos e setenta e duas

Cor: violeta

Elemento: iluminação

Funções gerais: é o chakra de maior intensidade no ser humano, pois estabelece a ligação entre a mente espiritual e o Universo.

Chakra Estelar

Localização: altura da 7ª vértebra cervical

Número de pétalas: catorze

Cor: magenta

Funções gerais: exerce o domínio do nível espiritual



Além dos sete chakras principais, existem mais 21 vórtices de energia. Conheça as suas localizações:

Um chakra ao lado de cada orelha

Um chakra acima de cada lado do peito

Um chakra na palma de cada mão

Um chakra na sola de cada pé

Um chakra atrás de cada olho

Um chakra relacionado com cada gônada

Um chakra perto do fígado

Um chakra ligado ao estômago

Dois chakras ligados ao baço

Um chakra atrás de cada joelho

Um chakra perto do timor

Um chakra perto do plexo solar

terça-feira, 29 de março de 2011

Dicas Práticas_ PASSO-A-PASSO DE COMO NÃO PERDER SEU BLOG ! POR CONTA DA CAPACIDADE DE FOTOS!

Veja aqui, no Blog Calma, que eu estou com pressa!! um interessante passo-a-passo de como não estourar a capacidade do seu Blog por excesso de fotos.

O que acontece é que cada imagem publicada, ela às vezes, se duplica, triplica, etc... e aí ocorre excesso de MB na capacidade do Blog, e ele some do ar, assim, do nada...e você fica a ver navios....

Vale a pena conferir!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Desenhando Pensamentos _4/4

Quarta postagem de uma série de 4 matérias que entraram nos dias 07/03, 14/03, 21/03 e 28/03, de 2011.

Como o cérebro humano processa imagens até mil vezes mais rápido do que palavras, o uso de técnicas que privilegiam a exploração criativa por associação gráfica ajuda a exercitar a imaginação, treinar a racionalidade e se conhecer melhor.

Por Vera F. Birkenbihl

Psicóloga especializada em analografites como recurso diagnóstico e terapêutico

[Conclusão]

Os desenhos resultantes foram bem diferentes uns dos outros. Um garotinho de 9 anos desenhou um martelo que golpeava o topo da cabeça, ao passo que uma jovem de 18 anos esboçou uma nuvem da qual caem gostas de chuva. A flecha apontando para sua cabeça mostra com clareza quando chove, sinto dor na têmpora.

Mesmo entre os pacientes que não sofrem de enxaqueca, imagens relativas a suas dores de cabeça revelam-se bastante distintas. No desenho de uma menina de 9 anos uma garotinha põe as mãos na cabeça, no ponto de onde acredita que a dor irradia. Um garoto de 10 anos localizou um a sensação dolorosa mais para o lado, na altura a orelha , para onde sua mão aponta. Muitos desenhos sugerem ainda náusea e desconforto na região do estômago.

Ao todo, crianças e jovens demonstraram surpreendente capacidade de representar sua dor por meio desenhos – e sem qualquer treinamento para isso. Quanto não conseguiríamos se, nas escolas, o pensamento com o lápis de cor fosse exercitado de maneira mais criativa? Talvez muitos conflitos pudessem ser mais bem compreendidos pelos professores se eles apenas pedissem que seus alunos desenhassem o que sentiam sobre determinados assuntos (incluindo dificuldade de relacionamento ou aprendizagem) e depois falassem sobre o que fizeram.

O que menos importa é se as pessoas empregam seu incômodo com perfeição. O fato é que as imagens são instrumento preciosos de comunicação, que ás vezes surpreendem até mesmo quem desenha. Em séries de estudos duplos-cegos, neurologistas analisaram os desenhos de pacientes, nos quais não haviam sequer realizado exames fisiológicos. Seus diagnósticos, baseados apenas nas analografites, coincidiram em grande parte com aqueles de colegas que, para o mesmo fim, utilizaram recursos técnicos sofisticados. Ambos os procedimentos chegaram ao mesmo diagnóstico de 83% dos pacientes que não sofriam de enxaqueca, e m em 93,1% dos caso de enxaqueca.

Fonte: Revista Mente & Cérebro n° 214, nov/2010

sábado, 26 de março de 2011

Vídeo Oficial da Hora do Planeta 2011_26 de Março de 2011_20h30


A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF para enfrentar as mudanças climáticas.

Durante a Hora do Planeta, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global.

Em 26 de março de 2011, junte-se a uma comunidade global em uma única voz para deter as mudanças climáticas:




sexta-feira, 25 de março de 2011

Interessante, não?!?_Estilista brasileira cria roupas com meias velhas

Daniela Fernandes

De Paris para a BBC Brasil

BBC Brasil

10 de fevereiro, 2010


A estilista brasileira Márcia de Carvalho, radicada na Franca,

apresentou nesta quarta-feira em Paris um desfile com peças criadas somente

com meias velhas e usadas, que não tinham mais o seu par.


As meias utilizadas para criar os modelos foram coletadas pela prefeitura do 18° distrito da capital francesa, onde foi realizado o desfile.

A estilista afirma ter recebido “entre cinco e seis mil meias”, que se transformaram em vestidos, casacos, chapéus, bolsas e lenços, entre outras roupas e acessórios.

“Quis inovar e dar uma segunda vida às meias que perderam a utilidade, criando objetos diferentes”, disse à BBC Brasil a estilista, que possui duas butiques em Paris.

A primeira loja da estilista na capital francesa fica no bairro Goutte d’Or, no 18º distrito, uma região onde vivem pessoas de baixa renda, a grande maioria de origem árabe e africana.

Social

Segundo Carvalho, a iniciativa foi motivada por questões ecológicas, já que suas criações permitem a “reciclagem” das meias, e também por motivos sociais.

Nesse sentido, além do desfile das peças criadas a partir das meias, a estilista criou a associação Meias Órfãs, que oferece cursos de costura em Paris para mulheres excluídas do mercado de trabalho. Elas aprendem a confeccionar modelos utilizando as meias “perdidas”.

Além dos cursos para mulheres de baixa renda, o projeto Meias Órfãs também prevê a inserção de estudantes de moda franceses e brasileiros em comunidades no Brasil que trabalham com artesanato têxtil para descobrir e aprender as técnicas locais.

Um estágio desse tipo já foi realizado em 2009 em Marechal Deodoro, em Alagoas, durante o Ano da França no Brasil.

Parte dos modelos apresentados no desfile da estilista nesta quarta-feira foram confeccionados em Alagoas por estudantes de moda e artesãs locais.

Além disso, um vídeo documentário sobre o trabalho da associação Meias Órfãs realizado em Alagoas também foi apresentado no desfile parisiense.

Ideia 'por acaso'

Márcia de Carvalho afirma ter tido a ideia de transformar as meias sem par “por acaso”, ao arrumar as gavetas de roupas de seus filhos. Inicialmente, ela criou um suéter.

Mais tarde, ela decidiu inscrever o projeto baseado na recuperação de meias em um concurso de criação de moda da prefeitura de Paris, que aprovou a ideia.

Para criar os modelos, a estilista fez construções de retalhos com as meias, utilizando técnicas de costura como tricô, crochê e bordado.

A brasileira criou sua marca de roupas na França em 1991. Em 2001, ela foi uma das dez estilistas escolhidas pela prefeitura de Paris para se instalar no bairro popular da Goutte d’Or e desenvolver um pólo de atividades de moda na região.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pense Nisso...Madeira e sustentabilidade, como vai esta relação?

por Viviane Cunha

português
Este trabalho relaciona madeira, sustentabilidade e contexto brasileiro, esclarecendo questões sobre o ciclo de vida do material, sistemas legais de exploração e emissão e fixação de carbono, que colocam o Brasil em destaque quanto aos impactos ambientais

como citar

CUNHA, Viviane. Madeira e sustentabilidade, como vai esta relação?. Arquitextos, São Paulo, 11.129, Vitruvius, fev 2011 .

Sustentabilidade da madeira

A madeira é material orgânico vegetal que está no planeta desde o período carbonífero, em constante formação e renovação, dependendo para isso de condições naturais propicias. Ela é formada por compostos químicos orgânicos baseados em 50% de carbono e 43% de oxigênio (1). “É o único material renovável, cuja produção é não poluente e tem baixo consumo energético”, como argumenta Facchin (2). Embora seja suscetível à insetos e fungos, sua secagem, preservação e utilização junto a outros materiais torna-a durável (3) e é considerada uma das atividades a poder melhor conjugar expansão econômica e baixo impacto ambiental, através da racionalização da sua exploração (4) e a compatibilização das características de alta renovabilidade, energia acumulada, fixação de carbono e ciclo de vida. Pelo seu maior acesso, facilidade de manuseio e seus desdobramentos através da história, a madeira é considerada material básico para desenvolvimento humano (5).

O Brasil, com a floresta tropical de maior diversidade e dimensão do mundo, tem cobertura florestal que chega a 550 milhões de hectares, o que representa 14,5% da extensão florestal nativa mundial (6). Teixeira (7) afirma que a devastação das florestas entre 10 a 20 milhões de hectares por ano (ou 10 quarteirões a cada minuto) é impulsionada por “aumento da demanda por área para expansão territorial e pelos recursos florestais, áreas estas geralmente desmatadas pela aplicação de fogo, acarretando perda de biodiversidade”, como encontrado também em Gerwing e Vidal (8). As consequências do desmatamento são listadas pelo autor na tabela abaixo (9):

Tabela 1- Consequências do desmatamento.

A participação da indústria madeireira no desmatamento é muito relevante, como aponta Corso (10): “a cada ano 5.000.000 de hectares, no mínimo, de florestas tropicais são cortadas para a obtenção da madeira”. A madeira extraída, segundo Veríssimo (11), é consumida no país em 64% e 36% é exportada. A quantidade utilizada internamente 42% são para estrutura de telhados, 28% para andaimes e formas de concreto e 15% para moveis populares e 11% para forros, pisos e telhados, conforme dados de Sobral (et al) pesquisados para São Paulo, o maior consumidor de madeira amazonense (2002).

E destas demandas de produtos de madeira, apesar do aumento de florestas plantadas e do consumo de madeira proveniente destas florestas, o IBAMA aponta para o quadro de consumo de madeira para setores industriais, em que se pode ver a posição brasileira de exploração ainda demonstra pouca diferenciação entre florestas nativas ou plantadas, quando poderiam ter critérios mais ambientalmente responsáveis quanto aos impactos que geram, como encontrado em Teixeira (12):

Tabela 2 – Consumo de madeira industrial em toras no Brasil no ano de 2000 (10 3 m3).

Assim, a maior parte do desmatamento para madeiras no Brasil acontece para beneficiamento de produtos de baixo valor agregado. Basicamente, de todo o consumo de madeira feito pelas indústrias, quase todo o volume de madeira nativa explorada é para carvão vegetal, lenha industrial e serrados. Ou seja, árvores que podem ter mais de 40 anos de idade estão sendo extraídas para fornecer tipos de produtos que seriam bem atendidos se feitos a partir de árvores que alcançam maturidade em 7 a 8 anos, que é o caso das espécies encontradas em florestas de reflorestamento. E ainda, considerando-se, como vai ser visto mais a frente neste texto, que a grande parte desta floresta nativa exploradas no Brasil não utiliza processos de manejo ou certificação, esta grande porcentagem de árvores extraída gera também outros impactos ambientais.

Esta constatação, entretanto, não deve induzir a se pensar a madeira como material cuja exploração deve ser paralisada. Quando feita de forma sustentável, a exploração da madeira é importante inclusive para a economia da região da floresta em que está inserida. É necessário, sim, paralisar o desmatamento ilegal e predatório que é predominantemente feito no Brasil, que pode não só tornar este recurso escasso como também causar grandes danos ambientais.

Veríssimo (13) afirma que “a madeira tropical é uma matéria prima nobre e que deve ser valorizada e usada na construção civil”, e que o que é necessário é que seja feita a certificação florestal e lei de gestão de floresta pública. Ele considera que avanços fora feitos nesta direção, com o Pacto Madeira Manejada (AIMEX/MMA) de julho de 2008 e com a viabilidade de monitoramento independente dos planos de manejo florestal. Outro impulso a ser intensificado é a exigência por parte dos compradores – sejam eles públicos e/ou privados, como acontece em alguns países quanto à importação madeireira – de que material seja manejado, e principalmente certificado. O autor ainda aponta o papel relevante da demanda em diversificar a especificação das espécies a serem adquiridas e em cobrar sistemas de monitoramento independente para a madeira manejada não certificada.

1. Relação da madeira com o carbono

A preocupação com alterações na biosfera provocadas pelo aumento da concentração de gases da atmosfera levou as Nações Unidas a começar em 1991, discussões através do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática – IPCC- pra regular redução de emissões de CO2, como aponta Manyu (14). O objetivo desta convenção era gerar ações para equilibrar as concentrações dos gases do efeito estufa na atmosfera (15). Em 1997 o Protocolo de Kyoto estabeleceu a redução de emissões destes gases em 5,2% dos níveis em 1990, para os países industrializados, entre 2008 e 2012. O relatório do Grupo III do IPCC, de 2001, anuncia que o aumento do gás carbônico na atmosfera nos últimos cem anos é principalmente devido a queimas de combustível fóssil.

Estes gases, dentre eles o dióxido de carbono (CO2), formam uma capa na atmosfera que mantêm o calor de radiações solares absorvidos pela terra, protegendo de grandes variações de temperatura. O conceito de fixação do carbono, segundo Balbinot (16) “normalmente se relaciona com a ideia de armazenar reservas de carbono em solos, florestas e outros tipos de vegetação. Também se promove o incremento nas reservas de carbono pelo estabelecimento de novas plantações florestais, sistemas agro florestais e pela recuperação de áreas degradadas”.

O crescimento atual na concentração dos gases do efeito estufa (GEEs) tem sido apontado como principalmente decorrente de atividades humanas, como visto em Cenamo (17), e podendo desencadear aumento de temperatura média do planeta. Faz parte dos projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), proposto a partir do protocolo de Kyoto, não só a redução de emissões, mas também o “sequestro de carbono”, que significa retirar da atmosfera CO2 através da captação e estocagem do carbono em florestas (18). Moutinho (19) afirma que “na floresta amazônica está armazenada uma quantidade de carbono equivalente àquela que a humanidade emite durante mais de uma década. Este carbono tem sido gradualmente liberado para a atmosfera através do desmatamento e queimadas... apesar do Brasil ter um dos setores energéticos mais limpos do mundo desenvolvido, o país é um dos grandes emissores de carbono através do desmatamento.”

O carbono orgânico na floresta se relaciona à biomassa, nas árvores, no solo, na sarapilheira e na ciclagem bioquímica de nutrientes, segundo Babinot (20), sendo que 44% é representado pela madeira. Nas árvores o carbono tende a se concentrar na produção da biomassa da copa ate o crescimento, quando passa a se fixar mais no troco. E as raízes fixam 19% do carbono total das florestas. No solo a entrada de carbono chega a 100 m de profundidade, embora se concentre 77% na camada de 0 até 20 cm, devido a material orgânico abaixo dele ou acima, como queda de folhas e resíduos de arvores, vegetação e animais em decomposição, como biomassa morta (serapilheira). Estes elementos somam-se para as estimativas de estoques de carbono, segundo Fearnside (21). Ou seja, quando se corta uma árvore e sua madeira é beneficiada para gerar produtos o carbono não é emitido, continua estocado nos produtos de madeira. Só quando esses produtos se transformam em resíduo e se decompõe, o carbono é liberado. Por outro lado, árvores maduras, segundo Moutinho (22) armazenam muito mais carbono do que florestas replantadas, “pelo menos por um período de cem anos de crescimento”.

A composição da madeira, segundo Hellmeister (23), é de 50% de carbono e 43% de oxigênio. Assim, sendo significativa a quantidade de carbono fixada na madeira, quanto mais tempo a madeira fica plantada ou é extraída para ser transformada em produtos - em vez de ser deixada no solo para se decompor ou ser queimada - grande quantidade de carbono fica acumulado nela e não é emitida, reduzindo emissões. E aguardar que árvores estejam maduras para serem extraídas e beneficiadas, como é proposto pelo manejo florestal, em vez de retirar árvores indiscriminadamente, por estarem incluídas na área a ser desmatada (como fazem os desmatamentos ilegais), também garante maior quantidade de carbono estocado. E utilizações de madeira para ciclos de vida curtos ou cujo objetivo final seja a queima, devem dar preferência a madeiras de árvores plantadas para reflorestamento, que vão assim emitir menos carbono, já que tem menos carbono acumulado na sua biomassa em relação a espécies nativas.

Estes dados apontam para a urgência de se reduzir desmatamentos ilegais e a concentração de explorações legais no Brasil. Moutinho (24) esclarece que “diminuir o desmatamento não significa, contudo, prejudicar o desenvolvimento da região, manter a floresta intacta e marginalizar sua gente. Pelo contrário, a Amazônia tem um potencial enorme para o desenvolvimento sustentável baseado no desenvolvimento da sua vocação florestal, por um lado, e pela intensificação da agricultura e recuperação florestal nas áreas já abertas, por outro lado.” Várias outras pesquisas advogam a favor da sustentabilidade ecológica na floresta amazônica, como importante para a conservação da floresta através da ocupação de uma população em determinadas áreas explorando recursos sem gerar ameaças ambientais, como novo referencial científico da relação entre sociedade e meio ambiente (30).

O manejo sustentável da floresta, com a exploração seletiva das arvores nativas, para gerar produtos que vão ser utilizados por longo período de tempo, não só conserva e protege a floresta e sua biodiversidade, seus solos, águas, o desenvolvimento de economia rural com benefícios sociais, ambientais e econômicos, como também podem gerar créditos de carbono, segundo Moutinho (31), pelo desmatamento evitado e as emissões de CO2 associadas a ele. E, por outro lado, o cultivo de florestas plantadas também contribui para os projetos de sequestro de carbono, já que o estoque de madeira nas florestas pode ser retido na biomassa e em produtos de madeira em torno de 110-200 Mg ha-1 de carbono, como argumentam Nabuurs e Mohren (32).

2. Tipos de exploração de madeira

O beneficiamento das madeiras extraídas de florestas nativas ou plantadas é feito a partir das toras de madeira sólida, como descrita na tabela abaixo, apresentada por Teixeira (33):

Tabela 3 – Cadeia industrial da madeira. [ABIMCI, 2003]

Desta cadeia produtiva a exploração principal é feita na Floresta Amazônica, depois do quase extermínio da Mata Atlântica. Teixeira (34) aponta para a relevância da exploração de madeira nativa no Brasil e seu caráter histórico, que remete ao pau-brasil e levou ao quase extermínio da Mata Atlântica.

O consumo de madeira é vinculado a três ramos da indústria: de móveis, de embalagens e da construção civil, segundo dados da ABIMCI (1999), alem da primazia da sua utilização para a produção de papel, celulose, lenha e carvão, sendo extraídas de florestas nativas ou plantadas. No caso das madeiras beneficiadas pelas indústrias paulistas para produtos para pisos e esquadrias, 98% de sua origem é nativa da Amazônia (35).

Aproveitamento de resíduos

Freitas (36) argumenta que “segundo o IBAMA, o aproveitamento de toda a árvore pelas indústrias madeireiras, esta em torno de 30% a 60%”. A proporção restante, de ate 2/3 “vira sobra ou serragem”, como afirma o Greenpeace (37).

O aproveitamento dos resíduos de beneficiamentos da madeira é tratado em diversos trabalhos, associados ao desenvolvimento de produtos, como painéis de madeira reconstituída ou produtos industriais como aglomerados, compósitos de matriz cimentícia ou polimérica, e a relação ou não de toxicidades causadas por tratamentos de preservação ou proteção feitos nas madeiras.

Manejo florestal

O manejo florestal sustentável é a alternativas hoje mais eficiente para desenvolver economicamente regiões de floresta respeitando-se também aspectos sociais e ambientais, comercializando-se não só madeiras mas também outros produtos florestais de forma a permitir a regeneração da floresta.

A área florestal brasileira, segundo Sabogal (38), ocupa aproximadamente 65% do território nacional. E deste total, 60% estão na Amazônia Legal, que inclui áreas dos Estados do Maranhão, Tocantis e Mato Grosso às áreas da Amazônia brasileira. Dos 4 milhões de m2 que ocupava, a floresta em 2005 ja tinha sido removida em 0,7 milhões, por avanços principalmente da pecuária e exploração madeireira. E Sabogal (39) aponta que o manejo florestal tem sido prescrito para evitar os efeitos negativos da exploração madeireira, embora ainda ainda nao seja intensivamente utilizado: “diversos programas de pesquisa tem sido realizados desde a decada de 1990 para promover a adoção do manejo florestal, com destaque para aqueels desenvolvidos pela Embrapa-Cifor (Moju, Tailândia e Paragominas, Pará), Imazon (paragominas, Pará), IFT (diversas áreas no Pará e Mato Grosso) e Funtac (Floresta Estadual do Antimary, Acre). Na esfera de políticas públicas, a doção do manejo florestal é uma das grandes prioridades do PNF, lançado pelo MMA originalmente em 2000 e posteriormente reestruturado na nova administração federal a partir de 2003. Além disso, a promoção do manejo florestal é uma das prioridades dos governos do Acre(desde 1999) e Amazonas (a partir de 2003). Entretanto, embora as tecnicas de manejo florestal tenham sido intensivamente aprimoradas na Amazonia brasileira nas duas ultimas décadas, os avanços na sua adoção pelas empresas madeireiras ainda sao modestos.” Segundo o IBAMA (40) a exploração predatória, nao manejada, em 2005 ainda representava 62% dos processos de extração madeireira.

A definição de manejo florestal sustentável, encontrada no Projeto de Lei 4776, MMA/PNF 2005 é: administração da floresta para a obtenção de benefícios economicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não-madeireiros, bem como a utilização de outros bens e serviços de natureza florestal”.

E as práticas de manejo devem incluir, obrigatoriamente, de acordo com a IN do IBAMA n. 4 (41): inventário, delimitação da área de manejo florestal (AMF) e das UPAs, planejamento das estradas e ramais de arraste, corte planejado, arraste controlado, monitoramento do crescimento da floresta e manutenção da infra-estrutura.

Assim, a extração de árvores ilegalmente, que pode acontecer em terrenos nao autorizados, em que por dificuldade de conhecimento, recursos e planejamento, abre clarões na floresta pela queda eventual de muitas outras árvores menores, para retirada ou transporte não organizado de árvores grandes, pelo transporte utilizando rios e não estradas autorizadas, pela mão-de-obra não legalizada, muitas vezes incluindo trabalhos infantis, gera vários desperdícios, emissões de carbono e outros impactos ambientais e sociais evitáveis se fosse utilizado o sistema de manejo sustentável.

Certificação

A certificação florestal é uma garantia de que a madeira vem de uma floresta ou plantação florestal que foi manejada atendendo a vários critérios ambientais e sociais, alem dos econômicos.

O sistema de manejo florestal estabelecido pelo Forest Stewardship Council – FSC – é hoje o que tem maior reconhecimento internacional dos seus padrões ambientais, sociais e econômicos.

O Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal), que concede o certificado FSC, foi o primeiro esquema de certificação florestal, fundado em 1993 no Canadá e hoje sediado no México. Este sistema é de origem internacional e atua em diversos países. É uma organização nao governamental e é a garantia mais respeitada de que todas as atividades relacionadas com processos madeireiros acontecem de modo legal e sustentável para a floresta, seguindo princípios da Declaração das Florestas, aprovada no Rio de Janeiro em 1992.

Para receber o selo de certificação FSC a madeira foi extraída sem gerar impactos negativos nas economias locais e nos sistemas ecológico do aproveitamento florestal, conservando a capacidade de regeneração das florestas nativas, preservando os recursos hídricos e habitat de vida silvestre. Assegura ainda que os processos madeireiros apóiem o desenvolvimento econômico das populações locais, não empregam mão-de-obra infantil ou informal e que os diretos dos trabalhadores e das comunidades locais são preservados.

Princípios do selo FSC:

  1. O cumprimento das leis nacionais e acordos internacionais.
  2. A manutenção dos direitos e responsabilidades da propriedade.
  3. Que se observem os direitos dos povos indígenas.
  4. O respeito dos direitos do trabalho e das comunidades locais.
  5. A promoção do uso eficiente dos múltiplos benefícios da floresta.
  6. A existência de uma Plano de Manejo Florestal com objetivos claros.
  7. A conservação da biodiversidade.
  8. O resultado e avaliação deste tipo de gestão.
  9. A conservação das florestas de alto valor ecológico.
  10. Que a gestão dos cultivos florestais se realize seguindo os critérios anteriores.

De acordo com o Imaflora (42), duas modalidades de certificação são implementadas pelos órgãos credenciados pelo FSC para certificar a unidade de manejo florestal ou determinado produto: a certificação do manejo florestal, a qual certifica operações de manejo florestal que cumprem com o Princípios e Critérios do FSC, e a certificação de cadeia de custódia (CoC), a qual certifica as indústrias que processam e vendem produtos florestais, rastreando a matéria-prima desde a floresta até o consumidor.

Esta certificação florestal vem sendo buscada por várias organizações no mundo inteiro e, no Brasil é operada desde 1995. Em dezembro de 2004, existiam 169 empresas com produtos certificados em cadeia de custódia. Segundo Sabogal (43), este sistema de certificação florestal é o de maior credibilidade e reconhecimento de mercado existente.

Certificado do FSC e Documento de Origem Florestal (DOF) respectivamente.

O DOF é o Documento de Origem Florestal, criado pelo IBAMA em 2006, através da Instrução Normativa IBAMA n.112, para o controle de transporte de produtos e subprodutos florestais de origem nativa. Como visto em Morgado (44), assim como o a Guia Florestal (GF), o DOF deve acompanhar as madeiras até o destino final, mas não substitui ou se confunde com o certificado FSC.

Reflorestamento

Segundo Teixeira (45), comentando Cesar (2002), um grande impulso para o crescente reflorestamento no Brasil aconteceu a partir do esgotamento de araucárias no sul do país, na década 1960, quando “se criou incentivos fiscais para o plantio de florestas de pinus e eucalipto, sendo um fator determinante para a indústria madeireira nacional”.

Tabela 4 – área total de plantação de florestas de reflorestamento de pinus e eucalipto, segundo Calil e Garlipp.

O pinus e o eucalipto, embora sejam espécies exóticas, foram escolhidas para serem cultivadas nas florestas plantadas pelas características de crescimento acelerado e facilidade de manejo, como argumentado por Teixeira (46), embora pesquisas apontem para árvores nativas que possam levar a melhor adequação ambiental.

O crescimento rápido destas espécies, associado à menor concentração de carbono que estocam como visto anteriormente, fazem destas plantações boas opções para reduzir a pressão de extração de madeira nas florestas nativas. Porém, a plantação extensiva destas árvores é relacionada a problemas em relação à biodiversidade, como encontrado em Majer e Recher (47), que recomendam que “as plantações sejam árvores nativas, onde for possível e deveria ser plantada apenas em terras já degradadas ou desmatadas para evitar desmatar florestas existentes. Se as plantações estão em uma floresta matrix, elas devem ser planejadas para permitir corredores de vida silvestre entre blocos de florestas nativas e deveriam não ser plantadas até uma extensão que a quantidade de floresta nativa restante se torne mínima”.

Conclusão

O entendimento de alguns aspectos sócio ambientais intrinsecamente relacionados à madeira, analisados neste trabalho, apontam para uma dimensão fora do alcance direto e objetivo dos padrões de consumo difundido na nossa sociedade há mais de século. Utilizamos a madeira amazônica no nosso dia-a-dia, em diferentes produtos, sem que nos remetam às questões da floresta, que parecem tão distantes. Neste contexto, a associação de práticas que não exigem madeira legal com a manutenção da ilegalidade e devastação da Amazônia tende a parecer uma conexão forçada e exagerada, já que não se relacionam diretamente, não levam a efeitos que claramente relacionam causa e consequência. É intenção deste trabalho esclarecer com informações sobre algumas perspectivas desta realidade.

notas

1
HELLMEISTER, João Cesar. “Madeiras e suas características”, In: I EBRAMEM – Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira.
Anais. São Carlos, 1983.

2
FACCHIN, Fernando.
Casa pré-fabricada de madeira: análise e dimensionamento de uma parede. Trabalho Integrado de Conclusão de Curso, Universidade do Vale do Itajaí, 2006, p. 11-12.

3
CARRASCO, E. V. M. “Estruturas de Madeira: Apostila 1”. Belo Horizonte, Departamento de Engenharia de Estruturas, Universidade Federal de Minas Gerais, 1999.

4
OLIVEIRA, J. T. S.
Características da Madeira de Eucalipto para a Construção Civil. Tese de Doutorado. São Paulo, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 1998.

5
TEIXEIRA, Marcelo. Aplicação de Conceitos da Ecologia Industrial para a Produção de Materiais Ecológicos: o exemplo do resíduo de madeira. Dissertação de mestrado. Curso de pós-graduação em Gerenciamento e Tecnologia Ambiental no Processo Produtivo. Escola Politécnica. Universidade Federal da Bahia, 2005.

6
SANTOS, Thereza Christina Carvalho; CÂMARA, João Batista Drummond (orgs.).
Geo Brasil 2002 – Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil. Brasília: Edições IBAMA, 2002.

7
TEIXEIRA, Marcelo. Op. Cit.

8
GERWING,Jeffrey; VIDAL, Edson.
Degradação de Florestas pela Exploração Madeireira e Fogo na Amazônia. Serie Amazônia n. 20. Belém, Imazon, 2002.

9
TEIXEIRA, Marcelo. Op. Cit.

10
CORSO, Walter H.
Manual Global de Ecologia. São Paulo, Ed. Augustus, 2002, p. 100.

11
VERÍSSIMO, Adalberto. “Sobre o Uso Sustentável da madeira”, Apresentação no I Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, realizado pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável em 2008.

12
TEIXEIRA, Marcelo. Op. Cit.

13
VERÍSSIMO, Adalberto. Op. Cit.

14
MANYU, Chang. “Sequestro de Carbono Florestal: oportunidades e riscos para o Brasil”,
Revista Paranaense de Desenvolvimento, n. 102, jan/jul, 2002, p. 85-101.

15
ROCHA, M. T.
Aquecimento global e o mercado de carbono: uma aplicação do modelo CERT. Tese de Doutorado.Piracicaba, ESALQ, 2003.

16
BALBINOT, Rafaelo; SCHUMACHER, M. V.; WATZLAWICK, L. F.; SANQUETTA, C. L. “Inventário do carbon organic em um plantio de pinus taeda aos 5 anos de idade no Rio Grande do Sul”,
Revista Ciências Exatas e Naturais, vol. 5 n. 1, UNICENTRO, jan/jun, 2003.

17
CESAMO, Mariano C. “O mercado de Carbono e as oportunidades para o agronegócio brasileiro”. Artigo elaborado para CEPEA – Centro de Estudos Avançados área Economia Aplicada e Mercado de Carbono, USP, 2005.

18
Idem.

19
MOUTINHO, Paulo; NEPSTAD, D.; SANTILLI, M.; CARVALHO, G,; BATISTA, Y. “As oportunidades para a Amazônia com a redução das emissões de gases do efeito estufa”. Trabalho baseado na palestra conferida no Seminário Nacional sobre o Desenvolvimento da Amazônia: um debate sobre o Programa Avança Brasil. Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Instituto Sócio Ambiental e Fundação Konrad Adenauer Stiftung, 2001.

20
BALBINOT, Rafaelo; et al. Op. Cit.

21
FEARNSIDE, P. M. “Biomassa das florestas amazônicas brasileiras”, In:
Emissão x sequestro de CO2 – uma nova oportunidade de negócios para o Brasil. Rio de Janeiro, 1994, p. 95-124.

22
MOUTINHO, Paulo; et al. Op. Cit.

23
HELLMEISTER, João Cesar. Op. Cit.

24
MOUTINHO, Paulo; et al. Op. Cit.

25
BRECHIN, S. P.; WILSHUSEN; FORTWANGLER, C.; WEST, P. “Beyong the square wheel: toward a more comprehensive understanding of biodiversity conservation as social and political process”,
Society and Natural Resources, n. 14, 2002, p. 41-64.

26
NEPSTAD, D.; MACRATH, D.; LENCAR, A.; BARROS, A. C.; CARVALHO, G.; SANTILLI, M. E.; VERA DIAS, M. “Frontier Governance in Amazônia”,
Science, n. 295, 2002, p. 629-631.

27
HEYWOOD, V. H., IRIONDO, J. M. “Plant Conservation: old problems, news perspectives”,
Biological Conservation, v. 113, 2003, p. 321-335.

28
WADT, L. H. O.; KAINER, K. A.; STAUDHAMMER, C. L.; SERRANO, R. O. P. “Sustainable Forest use in Brazilian extrative reserve: natural regeneration of Brazil nut exploited populations”,
Biological conservation, v. 141, 2008, p. 332-346.

29
LIMA, D.; POZZOBON, J. “Amazônia socioambiental. Sustentabilidade Ecológica e Diversidade social”. Dossiê Amazônia Brasileira II.
Estudos avançados, v. 19, n. 54. São Paulo, 2005.

30
BRECHIN, S. P. et al. Op. Cit.; NEPSTAD, D. et al. Op. Cit.; HEYWOOD, V. H.; IRIONDO, J. M. Op. Cit.; WADT, L. H. O. et al. Op. Cit; LIMA, D.; POZZOBON, J. Op. Cit.

31
MOUTINHO, Paulo; et al. Op. Cit.

32
NABUURS, G.J.; MOHREN, G. M. J.
Modelling analysis of potential carbon sequestration in selected Forest types. Can. J. For. Res. v. 25, 1995.

33
TEIXEIRA, Marcelo. Op. Cit.

34
Idem.

35
SOBRAL, Leonardo; et al.
Acertando o Alvo 2: consumo de madeira amazônica e certificação florestal no estado de São Paulo. Belém, Imazon, 2002.

36
FREITAS. Luiz Carlos de.
A baixa produtividade e o desperdício no processo de beneficiamento da madeira: em estudo de caso. Dissertação. Florianópolis, UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, 2000.

37
GREENPEACE.
Face a face com a destruição. Relatório Greenpeace sobre as companhias multinacionais madeireiras na Amazônia Brasileira, 1999.

38
SABOGAL, César; LENTINI, B. P; SILVA, J. N. M.; ZWEEDE, J; VERÍSSIMO, A; BOSCOLO, M.
Manejo Florestal Empresarial na Amazônia Brasileira: restrições e oportunidades. Belém, CIFOR – Center for International Foresty Research, 2006.

39
Idem.

40
SANTOS, Thereza Christina Carvalho; CÂMARA, João Batista Drummond (orgs.). Op. Cit.

41
IBAMA. Ofício n. 261/2005. CGREF/DIREF. Brasília, 26 de agosto de 2005.

42
IMAFLORA – INSTITUTO DE MANEJO E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL E AGRÍCOLA.
Manual de certificação de cadeia de custódia no sistema do Forest Stewardship Council - FSC. Piracicaba, 2002.

43
SABOGAL, César; et al. Op. Cit.

44
MORGADO, Renato P.; SOBRAL, L.; PALMIERI, R. “O que o piracicabano tem a ver com a conservação da Amazônia?”, Fórum Amazônia Sustentável,
Boletim Imaflora, 2008.

45
TEIXEIRA, Marcelo. Op. Cit.

46
Idem.

47
MAJER, Jonathan D.; RECHER, H. F. “Are eucalyptus Brazil´s friend or foe? An entomological viewpoint. São os Plantios de eucaliptos amigos ou ameaça? Uma visão entomológica”, In:
Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. Na. Soc. Entomol. Bras. v. 28, n. 2. Londrina, junho, 1999.

sobre a autora

Viviane Cunha é doutora em Arquitetura pela UFRJ, mestre pela University College London, na Inglaterra, onde foi também pesquisadora visitante. É a primeira profissional licenciada para certificação BREEAM para edifícios verdes. É consultora em construção sustentável, coordenadora do MBE Economia e Gestão da Sustentabilidade na Construção Civil, professora na Fundação Getulio Vargas e na Universidade Candido Mendes e tem escritório de arquitetura há 23 anos.

Fonte: Vitruvius