∞∞∞∞∞∞∞∞

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Feng-Shui_Mandalas

A mandala faz parte do imaginário de todos os povos. Em termos muito simples, trata-se de uma construção concêntrica, elaborada para auxiliar à ascensão da Mente através de vários estados de consciência.


A palavra Mandala deriva do sânscrito e significa círculo. Como é sabido, o círculo é um seimbolo universal de unidade, uma representação do Cosmos. O círculo delimita o sagrado e o profano, dilui a fronteira entre os mundos, anula o tempo e o espaço, constituindo um resumo de todos os ciclos, a roda do ano, as etapas da vida e a eterna transmutação entre estados.

Estando presentes em todas as culturas, as mandalas são, geralmente, compostas por uma grande profusão de cores e formas interiores, sendo estes padrões feitos de acordo com as respectivas tradições. Os vários estágios de construção de uma mandala são correspondidos aos vários níveis de contemplação. A própria comnstrução da mandala, é em muitos casos, uma forma de meditação ativa. Efetivamente, o fenômeno psíquico induzido e elaboração e contemplação de mandalas, jea foi estudado por investigadores bem conhecidos, como por exemplo, Carl Gustav Jung. Os estudos sugerem entre outras coisas, que a construção de mandalas reflete os padrões mentais e os conflitos interiores, libertando-os durante o processo.

Existem infinitas formas e materiais utilizados na construção de mandalas. Os praticantes do Budismo Tibetano, costumam desenha-las com areia colorida, num processo lento e meticuloso que é, ao mesmo tempo, arte e cerimônia religiosa. Depois de concluída, a mandala exibe suas maravilhosas cores em breves momentos, antes de ser desfeita – constitui assim um símbolo de impermanência e inspira ao desprendimento, a compaixão e a consequente libertação do sofrimento.


Na América Pré-Colombiana, por outro lado, encontramos as mandalas feitas em pedra, como por exemplo, no Calendário Maia.


Na América do Norte, temos o xamanismo, onde a mandala é encontrada sob diversas formas. Uma delas é a o “Escudo da Boa Sorte”, um objeto de poder, geralmente feito de pele de Búfalo e ornamentos com conchas, fitas, penas e peles. Este escudo mágico, tem como função não apenas a proteção da tribo, mas também um símbolo de união com o sagrado. Era também utilizado como centro para as danças rituais e considerado um meio de garantir a fertilidade da terra, a boa saúde e a prosperidade. Outra forma de mandala é o bem conhecido pega-sonhos, destinado a gerar harmonia e proteção durante o sono.


Na Europa Antiga, as mandalas surgem, por exemplos, nos nós celtas. Hoje encontramos estas formas frequentemente usadas como talismãs. Na sua origem eram, como o nome indica, nós feitos de corda que constituíam assim uma forma de meditação e trabalho energético.


Após o declínio das sociedades pré-cristãs, uma nova religião reconheceu a tradição das mandalas. Assim, encontramo-las novamente nos espaços sagrados. Vê-se aqui o maravilhoso vitral da Catedral de Chartres.


E aqui, o não menos impressionante labirinto iniciático, também no mesmo templo – um percurso de elevação espiritual através da oração e do arrependimento.


Pela sua utilidade e benefícios, as mandalas tornan-se ferramentas de meditação e cura cada vez mais conhecidas. São usadas por exemplo, como remédios de cristaloterapia, bem como a limpeza e energização de pedras.


Também são desenhadas a giz, inscritas nas areias dos jardins zen e pintadas sob diversos materiais. As mandalas de vidros são usadas como focos de energia ambiente e como auxiliares para a meditação e cromoterapia.

Trabalhas com mandalas é abrir as portas da percepção a novas realidades. Os seus usos e aplicações são infinitos como as formas coloridas que as compõe. O caminho a percorrer encontra-se nesta expansão – o círculo das manisfestações em constante movimento.


Fonte: Blog Castelo de Asgard

Nenhum comentário:

Postar um comentário