Um dos procedimentos que substituem as agulhas, segundo Tanigawa, é a moxabustão, cujo calor decorrente da queima de uma planta (artemísia) faz o estímulo igual ao da agulha. "O procedimento geralmente é feito com um bastão e com o cuidado de não queimar a pele."
Mais moderno, o laser de baixa potência também pode fazer as vezes das agulhas. Nesse caso, o estímulo ocorre por meio da absorção da radiação luminosa pelas células da pele no ponto que está sendo tratado.
A eletroestimulação também é usada para substituir as agulhas e é feita com um aparelho cujos imãs liberam cargas eletromagnéticas para estimular os meridianos da acupuntura tradicional.
Existe ainda um tipo de adesivo produzido com silício cristalizado e aglutinado com celulose vegetal (materiais 100% naturais). O silício é conhecido pela capacidade de ordenar ondas e frequências, o que permite a estimulação dos pontos, assim como as agulhas.
Segundo Tanigawa, a acupuntura, seja por meio de agulhas ou de outros métodos, é indicada para aliviar dores intensas (coluna, pernas, cabeça e rins, entre outros), como também para tratar as causas das doenças.
Indicação
A acupuntura sem agulhas ainda é pouco procurada em comparação com a tradicional, de acordo com o presidente da AMBA. Mesmo assim, há boas indicações, como demonstra o acupunturista Gilberto Agostinho, de São Paulo:
• pacientes agitados ou que tenham medo de agulhas (apesar de serem indolor, já que são extremamente finas, com diâmetro de 0,020 mm)
• pacientes com doenças mentais, pois podem retirar as agulhas durante a sessão
• crianças pequenas e agitadas
• bebês
Fonte: Terra
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