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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Interessante, não?!?_Ecocity 2020: maior mina do mundo vira cidade sustentável

por Livia Aguiar
20 de dezembro de 2010

O buracão da segunda maior mina já escavada pelo homem, na Rússia, será preenchido por uma cidade sustentável, que irá funcionar toda debaixo da terra.

Localizada na Sibéria, a mina de diamantes de Mirniy abriu uma cratera de um quilômetro de diâmetro e 550 m de profundidade! A Ecocity 2020 vai ser construída para preencher esse buraco da mina. Será uma cidade vertical com jardins, florestas, áreas de lazer, setores residenciais e comerciais.


Atualmente, o buraco parece um funil entupido…

Quem morar por lá vai ter que malhar as pernas (ou usar os prováveis elevadores e rampas) e também estará comprometido com reciclagem e reaproveitamento: as regras ambientais da cidade serão muito rígidas.

Haverá uma cúpula de vidro para cobrir todo o local, de forma a proteger a Ecocity das temperaturas extremas da Sibéria – lá, pode chegar a fazer -40ºC no inverno! O “teto” da cidade também terá células fotovoltaicas para gerar energia para todos os 100 mil habitantes que a cidade vai comportar. A construção da Ecocity é um grande passo para a Rússia e também para a engenharia e arquitetura sustentáveis: se der certo, vai virar um modelo de reaproveitamento de espaços devastados pela ação humana que eram considerados improdutivos.

Imagens: Evolo

Fonte: Revista Super Interessante

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pense Nisso...Japão

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.


Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.



A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.

A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.

Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.

Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos -mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.

O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer: todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)

Vi na Humaniversidade.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cromoterapia_A cura através das cores_9/9

Nona postagem de uma série de 9 matérias que entrarão nas quarta-feiras nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Março e 06, 13, 20 e 27 de Abril de 2011.

Texto: Thaís Lauton

Imagens: Google

Fonte: Revista Vida em Equilíbrio, agosto/2001


FUNÇÃO DAS CORES

O objetivo principal da Cromoterapia não é a cura, mas sim a interferência nas causas, promovendo o equilíbrio físico-energético dos órgãos e sistemas do corpo. Cada cor tem uma função específica no corpo.

[Azul]

Esta é uma das principais cores da Cromoterapia, porque exerce múltiplas funções. Atua como regenerador, reajustor, calmante, lubrificante e analgésico. O azul contribui para a regeneração dos ossos, tecido conjuntivo, veias, artérias, arteríolas e medula.

[Anil]

Também conhecida como índigo, essa cor é aplicada nos casos de hemorragia, pois funciona como coagulante. Teve considerável atuação na regressão de miomas.

[Verde]

O verde, assim como o azul, tem grande importância na terapia de cura, porque funciona como antiséptico, anti-inflamatório e anti-infeccioso, calmante, isolante de área, dilatador e regenerador.

[Amarelo]

Tem função revitalizadora, fortificante e estimulante dos campos celulares, de nervos, músculos e tecidos em geral. Também regenera a estrutura óssea.

[Rosa]

Equilibra o sistema nervoso e a corrente sanguínea, através das veias e artérias. Tem a função de acelerar, ativar, alimentar e eliminar as impurezas do sangue, bem como cauterizar e desobstruir a corrente sanguínea. É comumente utilizado no lugar do vermelho.

[Violeta]

O violeta atua como bactericida e cauterizador de todo o organismo humano, inclusive na corrente sanguínea em casos de infecção ou doenças que se dissipam pelo sangue.

[Laranja]

Na Cromoterapia, o laranja exerce uma função mais densa, como energizador e regenerador dos mais diferentes tecidos e ainda como eliminador de impurezas.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Dicas Práticas_ De-com-po-si-ção

Escrito por Claudia Visoni em 15 de fevereiro de 2011.

Usar a composteira e o minhocário para fabricar adubo em casa é muito mais do que uma atitude ecológica. Existe algo de profundamente espiritual em permitir que microorganismos e minhocas transformem plantas mortas em alimento para plantas vivas.

minhocário por dentro

Minha horta é irmã gêmea da composteira. Quando resolvi plantar, achei totalmente ilógico continuar jogando fora sobras da cozinha e podas do jardim se teria que comprar “terra vegetal” nas lojas do ramo. Esses resíduos não são lixo e sim matéria prima para fabricar adubo. Sem um espaço especialmente projetado para a composteira, simplesmente cavei um buraco embaixo de um canteiro suspenso e comecei a colocar lá cascas, talos, caroços, folhas e galhos.

Foi inesquecível a primeira vez que abasteci a composteira. Ao depositar os restos do dia na cova e atirar por cima uma pá de terra, percebi que aquilo era literalmente um enterro. Deu arrepio, mas nada parecido com filme de terror. Tive a sensação de estar intensamente conectada ao ciclo da vida. Parei um instante para contemplar os fragmentos do que tinha sido usado na preparação das refeições e agora seria decomposto por exércitos de microorganismos. Depois, esse mesmo material iria fertilizar as próximas gerações de legumes e verduras aqui mesmo.

Semanas se passaram e, como por milagre, não era mais possível enxergar a casca da banana ou o talo do brócolis: tudo tinha virado uma terra preta, soltinha e cheirosa. Com o tempo, me acostumei a revirar a composteira e encontrar minhocas e toda uma mini-fauna desconhecida. Foi assim até que adquiri um minhocário, para onde agora vão as “sobras nobres” (restos da cozinha). A composteira continua firme e forte, mas cuida sobretudo do setor de jardinagem. Comprei também um triturador, máquina barulhenta que parece um liquidificador gigante e serve para picar folhas e galhos secos, o que acelera o processo de decomposição. O ritual punk de triturar, aliás, é um santo remédio para o mau humor.

Misturo o composto que produzo ao húmus de minhoca também feito em casa ou a fertilizantes orgânicos (Bokashi e Tsuzuki). Semanalmente ou a cada quinze dias, uso o mix para adubar a horta. A essa mesma fórmula recorro quando quero expandir a lavoura. Só tem um detalhe: composteira e minhocário não aceitam restos de carne, queijo, frutas cítricas, comida muito gordurosa e temperada.

Andando pelo bairro, fico indignada com aquelas fileiras de sacos pretos que os jardineiros deixam nas calçadas para os lixeiros levarem. Até as empresas de paisagismo entraram na onda da cadeia de produção linear, algo que na natureza não existe! Assim como todos os objetos industrializados, hoje em dia as plantas ornamentais começam sua história numa loja e terminam num grande lixão, onde tudo mistura e se contamina.

O documentário “Lixo Extraordinário”, oscarizável e atualmente em cartaz, apaga a ilusão de que o lixo desaparece magicamente quando o caminhão de coleta vira a esquina. E o livro “Cradle To Cradle: Remaking the Way We Make Things” (Do Berço ao Berço: Repensando a maneira como fazemos as coisas) faz uma profunda reflexão sobre o assunto e aponta novos caminhos. Ainda não foi editado no Brasil. Encomendei meu exemplar pela Amazon e, quando mergulhar na leitura, volto ao assunto.

Fonte: Blog Simplesmente

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Como dobrar o lençol de elástico!

O vídeo está em inglês, mas é bem explicativo e fácil!



Veja também aqui, um passo-a-passo para dobrar lençóis.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pense Nisso...Fraldas de pano, do passado para um futuro sustentável

Usar fraldas de pano pode parecer coisa do passado. A praticidade oferecida pelas fraldas descartáveis fez com que as mães atuais esquecessem de vez todo o trabalho que as avós tinham ao usar os modelos antigos. Fato é que as fraldas de pano são ecologicamente corretas e com o passar do tempo também evoluíram em sua eficiência e facilidade de uso.

Como um dos principais vilões do meio ambiente, as fraldas descartáveis chegam a demorar 600 anos para se decompor e formam o terceiro item mais encontrado nos lixões. Segundo informações divulgadas no portal “Meu mundo sustentável”, cada bebê gasta em média 124 fraldas descartáveis por mês, durante os dois primeiros anos de vida a quantidade total pode chegar a ser de cinco mil fraldas.

Em contrapartida, as fraldas de pano são menos agressivas ao meio ambiente e ainda mais econômicas para o bolso de qualquer família. Durante os dois primeiros anos da vida do bebê, período em que o uso de fraldas é mais intenso, o uso dos itens ecológicos significa uma economia de R$ 2.300. Ao contrário das descartáveis, as fraldas de pano demoram apenas um ano para se decompor, e não levam em sua composição petróleo ou celulose, que é obtida através do corte de árvores.

Mesmo parecendo coisa do passado, as fraldas de pano evoluíram e ficaram mais práticas, bonitas e cada vez mais confortáveis para os próprios bebês. São justamente eles os maiores beneficiados, já que o pano não causa alergias ou irritações e impede que a pele do bebê entre em contato direto com produtos químicos.

A lavagem é a parte mais temida pelas mães ao usarem uma fralda de pano. No entanto, não se trata de um trabalho de outro mundo. O processo é simples e apenas a lavagem das fraldas sujas com cocô precisa de um cuidado maior. Neste caso, é necessário retirar os resíduos antes de deixar a fralda de molho. Feito isso, basta esfregar com sabão de côco ou deixá-la para quarar no sol. Elas não precisam ser lavadas à mão e podem ser colocadas na máquina juntamente com as fraldas sujas de xixi. O ideal é que em cada lavagem sejam colocadas juntas até 24 fraldas, para que a limpeza seja efetiva.


Como forma de minimizar ainda mais o impacto da ação no meio ambiente, o indicado é que sejam usados sabão de côco ou biodegradáveis. O vinagre ou o suco puro de limão podem ser usados como anti-séptico, porém não devem ser adicionados no mesmo momento em que o sabão, para que cada elemento possa cumprir com efetividade suas determinadas funções.

Os tamanhos das fraldas de pano variam desde o nascimento até que o bebê comece a utilizar o penico ou até chegarem aos 14 kg. As fraldas podem ser compradas pela loja virtual do site Meu Mundo Sustentável.


Fonte: Ciclo Vivo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Cromoterapia_A cura através das cores_8/9

Oitava postagem de uma série de 9 matérias que entrarão nas quarta-feiras nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Março e 06, 13, 20 e 27 de Abril de 2011.

Texto: Thaís Lauton

Imagens: Google

Fonte: Revista Vida em Equilíbrio, agosto/2001


EXPERIÊNCIA POSITIVA

Cada vez mais médicos e terapeutas estão se especializando em Cromoterapia. Essa técnica, embora antiga, tem sido difundida pela própria experiência de vida de seus adeptos.

Um exemplo, é o professor e terapeuta Oswaldo Rentes, que passou a estudar a técnica após um problema de saúde dentro da família e hoje atua em São Paulo.

Segundo Oswaldo, toda a doença tem uma carga emocional, por isso a melhor maneira de cura-la é descobrir se a pessoa teve alguma mágoa ou problema emocional.

A Cromoterapia, assim como qualquer outra técnica alternativa, visa o equilíbrio mental e corporal, por isso antes mesmo que eu inicie o processo de Cromoterapia, converso com meus pacientes e mostro os pontos que devem ser modificados”, explica Oswaldo.

Uma de suas pacientes, Tânia Heidom fala sobre as mudanças em sua vida após a Cromoterapia. “Sempre gostei de produtos naturais, tanto que até montei uma loja. Depois que descobri essa técnica tenho sentido uma grande melhora em minha saúde física e mental”, explica ela.

Segundo Oswaldo Rentes, a Cromoterapia auxilia no processo de cura das disfunções orgânicas, mas é preciso que cada um tenha alguns conceitos em mente. “O seu corpo abriga o seu Deus interno, por isso nunca deixe de agradá-lo, pois ele é a sua fonte de energia maior”, finaliza o terapeuta.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Dicas Práticas_ Algas que queimam gorduras

Os princípios activos das algas que lutam contra os quilos a mais.

Aproveitar o benefício das plantas já não é um problema para as pessoas que não toleram o sabor amargo ou peculiar de algumas espécies quando são preparadas em forma de infusão.

Os progressos da ciência, no que diz respeito à secagem e extracção da parte medicinal das plantas, permitiram que a sua administração em forma de comprimidos se tornasse muito mais cómoda e eficaz, o que faz com que o tratamento não seja abandonado antes de tempo.

Neste artigo explicamos-lhe as propriedades e efeitos «queima-gorduras» de algumas algas e a forma como deve utilizá-las correctamente para notar os seus benefícios.

Clorela

Tem fenilalanina, um aminoácido que ajuda a reduzir a vontade de comer, e mucilagem, que protege a mucosa gástrica. É uma alga depurativa, e ajuda a combater a celulite, uma alteração no tecido cutâneo que afecta 95% das mulheres.

Fucus

Ajuda a eliminar toxinas e dá mais flexibilidade à pele. Em infusão ou comprimidos, activa a lipólise (destruição) das células gordas e favorece a reorganização do tecido conjuntivo. Para além disso, estimula a glândula tiroideia, tem um efeito laxante muito suave e possui uma acção drenante nos tecidos.

Espirulina

É rica em proteínas, aminoácidos, carotenóides (antioxidantes) e ácidos essenciais. É muito útil no tratamento da obesidade porque tira a fome, graças ao seu conteúdo de proteínas. Aumenta a resistência do organismo face ao esforço físico.

Kelp

Excelente suplemento nutritivo que contém vitamina B12, aminoácidos e muitos minerais, entre eles, o iodo, que estimula a tiróide, acelerando, portanto, a combustão de gorduras no organismo. Para além disso, ajuda a reduzir a sensação de apetite e regula os movimentos intestinais.

Se vai tomar estes suplementos, leia o que se segue:

1. Antes de começar, consulte um especialista, sobretudo se for alérgica ou estiver a tomar medicação.

2. Comece com doses pequenas, para evitar possíveis reacções alérgicas.

3. Tome-as com o estômago vazio; são mais bem absorvidas.

4. Também caducam, pelo que deve ter atenção à data de validade.

5. Grávidas, crianças e maiores de 65 anos devem ter maiores precauções.

Texto: Madalena Alçada Baptista
Revisão científica: João Beles, naturopata, professor de Bases Científicas da Medicina Natural no curso de Naturopatia do Instituto de Medicina Tradicional de Lisboa.
A responsabilidade editorial e científica desta informação é da
revista Prevenir

Fonte: Blog Leite da Terra

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por que as novas tomadas possuem três pinos?

Tomadas no novo (em preto) e no velho formato


Há mais de um ano foi instaurado o novo padrão de tomadas no Brasil. Esse sistema, que possui um encaixe diferenciado e protege o usuário de choques nas tomadas de parede (principalmente as crianças que enfiam os dedinhos nas tomadas), irá aos poucos repadronizar o uso em todo o país. Atualmente existem muitos tipos de tomadas em uso, com grande variação nos plugues de encaixe, o que dificulta a vida do usuário e do eletricista.

Existem duas tomadas que são muito similares à nova tomada de três pinos. Uma delas é aquela que acompanhava muitas máquinas de lavar roupa ou micro-ondas. Três pinos chatos, dois em cima, inclinados e um embaixo, reto.

Já a tomada mais comum, conhecida por todos como “tomada de computador”, é a que vinha na maioria dos produtos eletrônicos complexos na última década, e cujo nome correto é 2P+T, que quer dizer dois pinos mais terra. As novas tomadas são uma espécie de repaginação dessas duas tomadas já existentes.

Mas afinal o que é o terra, o elemento em comum de todas essas tomadas?

O pino terra é o pino da tomada que faz a ligação do aparelho com o sistema de aterramento de sua rede elétrica. Esse aterramento é muito importante. Ele protege você de pequenos choques que seus aparelhos podem eventualmente causar, e muitos dos componentes eletrônicos mais sensíveis de seus equipamentos eletroeletrônicos. Esses produtos mais delicados são, geralmente, os mais caros, como computadores, TVs de última geração, impressoras, decodificadores e muitos outros.

Uma rede elétrica comum, residencial, é geralmente composta por dois condutores de energia: o fase e o neutro. O fase é o condutor por onde a tensão elétrica é transmitida, enquanto que o neutro possui potencial elétrico igual a zero. Para existir eletricidade, deve existir uma diferença de potencial: por exemplo, se o seu fase é de 127V e seu neutro 0V, há eletricidade e sua rede é de 127V.

No entanto, apesar do neutro ter potencial igual a zero, isso não ocorre necessariamente,
por conta de alguns fatores existentes nos equipamentos e eletrodomésticos modernos. A carapaça metálica dos eletrodomésticos, assim como a existência de muitos componentes elétricos sensíveis em um computador, com diferentes potenciais elétricos, pode levar a “escapes” da energia que fica acumulada em extremidades metálicas dos aparelhos – a energia eletrostática. Existe também o risco de um fase entrar em contato com a carapaça, graças a um defeito no equipamento em questão, o que pode levar a graves choques. O aterramento garante que a proteção diferencial funcionará.


Essa energia que fica “acumulada” nos aparelhos pode causar leves choques no usuário, ou ainda, ao se conectar componentes com diferença de potencial, estragar algumas peças de seus aparelhos, inutilizando-os. A forma de anular esses grandes inconvenientes é utilizando o pino terra.

O pino terra liga-se ao aterramento de casa (daí vem seu nome). O aterramento é um terceiro condutor de energia que realmente possui potencial neutro, e encaminha as “sobras” de energia de seus aparelhos diretamente para a terra, deixando-os sempre sem energia eletrostática e, portanto, sem riscos de danos entre componentes.

O fato de sua tomada ter os três pinos não significa que o aterramento está conectado, e, portanto, você pode ter uma impressão falsa de que está tudo instalado corretamente quando não está. Se sua instalação elétrica for antiga, é provável que o aterramento não esteja feito, ou pelo menos que não esteja feito da forma correta.

O aterramento consiste em uma fiação, geralmente verde, ou verde e amarela, que percorre todas as tomadas de sua casa, e depois se liga ao chão. A ligação com a terra é realizada por meio de uma ligação dessa fiação a uma haste metálica, geralmente de cobre, que fica instalada dentro de uma caixa de inspeção e espetada na terra. Dependendo do tipo de solo, essa haste pode ter de ser enterrada com mais ou menos profundidade, para garantir que haja a ligação correta do terra.

O aterramento é obrigatório por lei nas construções novas desde 2009, de tão importante que é para a nossa segurança e de nossos equipamentos. Consulte seu eletricista para descobrir se sua rede elétrica está aterrada da forma correta. Não corra riscos de choques, e especialmente de perder peças importantes de seus equipamentos. Não há seguro ou garantia que irá cobrir esses danos!

Fonte: Site UOL

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Interessante, não?!?_Mensalidade de escola nas Filipinas é paga com lixo

por Débora Spitzcovsky
9 de fevereiro de 2011

Foto: IPS

Ao invés de dinheiro, latas de alumínio, embalagens plásticas vazias e papel são o pagamento da mensalidade da escola particular Cavite Institute, que fica na cidade de Silang, nasFilipinas. O colégio possui um programa de bolsas de estudo que permite que os próprios estudantes financiem sua educação com lixo reciclável.

A iniciativa, que foi batizada de Wishcraft, foi criada para que alunos da pré-escola ao ensino médio, que não possuem condições financeiras para estudar em uma escola particular, possam frequentar a Cavite Institute.

O programa prevê descontos nas mensalidades e, também, bolsas integrais. Tudo depende do tipo e da quantidade de recicláveis que o estudante coleta para o colégio. Os alunos que têm condições financeiras de pagar os estudos também podem participar da iniciativa, assim como os professores: se entregarem recicláveis à escola, eles podem escolher um aluno bolsista para receber o desconto referente à quantidade de lixo coletado.

De acordo com a Cavite Institute, o projeto aumentou o número de estudantes na escola – hoje, são mais de 800 alunos que frequentam o colégio –, contribuindo para o incentivo à educação nas Filipinas e, ao mesmo tempo, para a preservação do meio ambiente. Um bom exemplo para ser replicado no restante do mundo…

Fonte: Revista Super Interessante

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pense Nisso...Isopor reciclado vira matéria-prima para o plástico

O Brasil produziu cerca de 66,7 mil toneladas de isopor comum (EPS) em 2009. A reciclagem do material ainda é tímida, mas cresce na indústria. Em 2007, a Termotécnica, de Joinville (SC), que fabrica 35% do isopor brasileiro, reciclou 40 toneladas por mês do material. Ano passado, o número subiu para 400 toneladas mensais - um aumento de 900%. O isopor reciclado se transforma em material para a fabricação de plástico. Confira o passo a passo do processo.

1. Coleta

A Termotécnica tem 260 pontos de coleta espalhados no País, para consumidores e varejistas. O transporte do material coletado é a etapa que mais dá trabalho, porque o poliestireno expandido (nome técnico do isopor) é leve e volumoso. Pouco material ocupa muito espaço nos caminhões.

2. Limpeza

Devem ser retirados adesivos, plásticos, papéis e outras "sujeiras" que vêm junto com as embalagens e utensílios de isopor descartados. Só 46% da produção brasileira pode ser reciclada: os outros 54% vão para a construção civil, em lajes e sistemas de isolamento.

3. Derretimento

Isopor é 98% gás e 2% resina plástica de poliestireno. Nesta etapa, o material é quebrado em pedaços menores, desgaseificado e derretido em uma máquina. O produto final é convertido em matéria-prima para a fabricação de plástico e em seguida vendido para outras indústrias.

4. Mil possibilidades

De molduras a solas de chinelo, o poliestireno resultante da reciclagem do isopor serve para diversos setores que usam o plástico. Existe a possibilidade de fabricar o próprio isopor reciclado, mas não em larga escala, pois o custo do processo é alto.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cromoterapia_A cura através das cores_7/9

Sétima postagem de uma série de 9 matérias que entrarão nas quarta-feiras nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Março e 06, 13, 20 e 27 de Abril de 2011.

Texto: Thaís Lauton

Imagens: Google

Fonte: Revista Vida em Equilíbrio, agosto/2001


MANIFESTAÇÕES DE CROMOTERAPIA



[Água solarizada em frascos coloridos]

Este método também é muito utilizado como cura. Utiliza-se garrafas já coloridas ou jarras de vidro envoltas em papel celofane com as cores indicadas. Enche-se o recipiente com água pura de fonte ou mineral e o expõem aos raios solares de três a cinco horas. Quanto mais tempo a água ficar exposta aos raios de sol, mais ela ficará carregada de energia. Um litro dessa água solarizada deve ser tomado por dia, de preferência em jejum ou antes das refeições.

[Mentalização das cores]

Outro método de extrema importância e eficiência que também leva à cura é a mentalização das cores. Este método compreende um processo de visualização da luz colorida, de respiração profunda e do relaxamento, porém não é fácil para as mentes pouco evoluídas, porque muitas vezes não há a crença em sua eficiência.

[Lâmpadas coloridas]

O mais conhecido dos métodos de Cromoterapia é a utilização de lâmpadas coloridas, porque elas irradiam a energia luminosa necessária para a cura das disfunções orgânicas. Nesse método é recomendável utilizar lâmpadas de 40 watts, com 110 ou 220 volts.

[Aparelhos de Cromoterapia]

Embora exista uma série de aparelhos de Cromoterapia em variados formatos, o mais indicado para ampliar o potencial energético do método é o “Pyracromos” que contém uma pirâmide de cristal em seu interior.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Dicas Práticas_ Dieta Higienista: você conhece?

Fazendo compras neste fim de ano, encontrei uma amiga de escola que não via há muitos anos. Sempre gordinha, estava magra. Não só magra, mas mais bonita e com aparência saudável. Elogiei e ela me contou: estava fazendo a dieta higienista. Eu já tinha ouvido falar nisso, por alto, mas não sabia direito o que era, e ganhei uma rápida explicação (que digo depois). Dois dias após este encontro, estive com uma amiga que mora na Europa, numa reunião de amigas. Ela havia emagrecido nove quilos e o marido, doze. Foi logo informando: “Agora nós somos higienistas”.

Simples coincidência ou essa é a “dieta da moda”?

Fui atrás de maiores explicações e divido aqui com vocês: a dieta higienista tem como regras a não combinação de determinados tipos de alimentos, a preferência por tudo que é cru e horários específicos para comer. O resultado seria não só emagrecimento, mas menos doenças e mais anos de vida. Os higienistas acreditam que as doenças são causadas pela alimentação inadequada – como uma intoxicação.

Abaixo, uma entrevista com Fernando Carneiro Travi, precursor desta linha de alimentação no Brasil, discípulo do médico francês Albert Mosseri, um dos papas do Higienismo no mundo.

Qual a melhor definição para o higienismo?

É um ramo da Biologia que trata da preservação e da restauração da saúde e investiga as condições sob as quais ela depende. Oficialmente surgiu em 1832 quando Sylvester Graham deu suas primeiras conferências em New York. A Higiene Natural, melhor conhecida aqui por Higienismo, surgiu como uma revolta aos métodos anticientíficos de drogar, sangrar e cortar da medicina alopática da época. A idéia da Higiene de Vida consiste em induzir a humanidade a retornar para um modo normal de vida e desistir de viver de tal maneira que construa a doença diariamente. Sublata Causa Tollitur Effectus, que quer dizer, – Suprima a causa e o efeito desaparecerá. Os higienistas viram, na vida incorreta, a causa real da doença, e no retorno ao modo correto de vida o verdadeiro remédio. Daí a sua máxima: “Saúde por viver saudavelmente”.

Levando em conta o lado alimentar do higienismo, que tipo de dieta deve-se seguir?

Há uma alimentação humana, assim como há uma alimentação específica para bois, cães, gatos e macacos. Não somos parentes próximos dos porcos e dos ursos (que podem comer impunemente quase tudo sem adoecer) como algumas correntes anticientíficas pretendem. Somos naturalmente ovo lacto vegetarianos e precisamos de alimentos frescos, crus, não manipulados, integrais e puros derivados de solo fértil equilibrado por uma agricultura natural. Somos dependentes de 70% de alimentos vegetais crus (frutas, verduras, legumes, nozes e similares) e de 30% de raízes e grãos acrescidos de leite e derivados e ovos. Por outro lado, há grandes diferenças entre as pessoas quanto a quantidades e a escolha de alimentos segundo seu estado de saúde, idade, e atividade – o que só pode ser determinado caso a caso.

É verdade que é melhor comer apenas entre 11h e 20h? Por que? O café da manhã não é importante?

O nosso metabolismo é uma lei biológica imutável e eterna. Comer entre as 11h e as 20h é seguir essa lei. Durante esse período do dia estamos no máximo da fase anabólica (quando o organismo está mais apto a receber e a digerir os alimentos). Após as 20h, 21h entramos em uma fase mais intensa de catabolismo, quando o organismo descansa, substitui células, repara os danos, elimina toxinas e está parcialmente incapacitado para receber alimentos. O café da manhã é um costume “civilizado” que não tem base científica. Comer pela manhã interrompe o processo de eliminação, envelhece, intoxica e portanto, engorda. As frutas e os sucos naturais são uma opção válida e adequada para substituir café, leite, iogurte, pães e outros alimentos incompatíveis com esse momento do metabolismo.

Qual a diferença do higienismo para o vegetarianismo?

O vegetarianismo, assim como outras correntes e movimentos sociais e filosóficos, preconiza simplesmente evitar as carnes dos animais ou qualquer alimento derivado de animais sem um embasamento na ciência da saúde. Muitos vegetarianos comem muito mal e prejudicam a sua saúde tanto ou mais do que aqueles que se alimentam de tudo (infelizmente). Se empanturrar de soja, de grãos e açúcar é devastador para o organismo. Já atendi a muitos naturalistas que se prejudicam comendo frutas em demasia. O Higienismo é uma ciência da saúde comprovada e especializada, o que não o impede de ser um movimento filosófico também.

Quais os resultados mais comuns da dieta higienista, além do emagrecimento?

Algumas pessoas, com um peso elevado emagrecerão e outras, com peso abaixo de níveis adequados para manter uma boa saúde ganharão massa muscular. O Higienismo não tem um objetivo de emagrecer uma pessoa, mas acrescentar saúde e assim curá-la e devolver o bem estar, beleza e longevidade. É importante dizer que só uma dieta adequada não é garantia de saúde.Outros fatores são necessários, porém a alimentação é, certamente, o primeiro passo para a saúde.

O brasileiro tem hábitos alimentares que o afastam muito do higienismo?

Acredito que temos tradições e condições geográficas que não nos fazem o pior entre outros países no que se refere a oferta de alimentos de qualidade. Porém, combinamos mal os alimentos. Misturamos muitos alimentos em uma única refeição.Comer com simplicidade e com moderação é o melhor conselho. Sofisticação e glutonaria conduzem a doença.

Além da alimentação, o pensamento e o comportamento influenciam de que forma nosso organismo?

Todas as coisas são importantes para conquistar a saúde que perdemos ou que nunca tivemos. Uma pessoa pode alimentar-se perfeitamente, mas pode comer sem fome, nervosa, cansada, com dores, doente, apressada, estressada. É inevitável que mesmo o alimento bom não poderá ser digerido em condições adversas, perturbadas. Tudo o que comemos perturbados, tristes, etc., transformar-se-á em veneno. As vezes um refeição menos adequada em condições ideais poderá fazer manos mal do que uma refeição em más condições. As vezes é melhor pular uma refeição e esperar a paz e a alegria para comer.

Por que as pessoas, de forma geral, têm tanta dificuldade em modificar seus hábitos alimentares?

Porque alimentar-se significa, em primeiro lugar, manter a vida. Precisamos comer para viver. Em seguida, porque poucos são aqueles que estão livres do mais comum (e natural) de todos os vícios: comer. Toda a pessoa intoxicada e adoentada terá grandes dificuldades em sair sozinha de seu vício – aquilo que a mantém doente! A grande maioria das pessoas está dominada por certos hábitos alimentares e substitui suas carências psíquicas e espirituais pelo comer. Quebrar hábitos alimentares doentios e substituí-los por hábitos saudáveis significa quase todo caminho no processo de mudar realmente uma vida pobre que constrói doença por outra vida radiante, auto suficiente livre de drogas e doutores.

Fonte: Revista Época

2/01/2011