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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Feng-Shui_Yule

Celebra-se o solstício de Inverno, conhecido entre os Neopagãos, pelo seu nome germânico de Yule. É a noite mais longa do ano, que marca o momento em que os dias começam a crescer e as horas de escuridão a diminuir. Este é o início de um novo ciclo e a promessa do retorno do Deus-Sol.

Yule é uma celebração do Norte da Europa que existe deste dos tempos pré-Cristãos. Os pagãos Germânicos celebravam o Yule desde os finais de Dezembro até aos primeiros dias de Janeiro, abrangendo o Solstício de Inverno. Foi a primeira festa sazonal comemorada pelas tribos neolíticas do norte da Europa, e é até hoje considerado o inicio da roda do ano por muitas tradições Pagãs.

Atualmente é um dos oito feriados solares ou Sabbats do Neopaganismo.

No Neopaganismo moderno, o Yule é celebrado no Solstício de Inverno, por volta de dia 21 de Dezembro no hemisfério Norte e por volta do dia 21 de Junho no hemisfério Sul.

Anjo de Luz

Segundo a tradição antiga herdada do paganismo europeu, nesta época a Grande Mãe Terra (também chamada a Deusa) dá a luz ao Deus Sol - a criança Prometida que tirará o mundo das trevas. Na mitologia cristã, Jesus é o Deus Sol e a Virgem Maria é a Grande Mãe. Por esta razão a Igreja Romana instituiu o Natal a 25 de Dezembro.

Em Yule celebra-se, portanto, a vitória da Luz sob as Trevas, o retorno da abundância e da vida sobre a terra. É tempo de renascimento, de esperança, de alegria e de partilha. As famílias reunem-se e celebram a Luz enfeitam as casas com as cores mágicas da época (ver abaixo), ascendem muitas velas e quando podem, também a lareira. Trazem árvores e coroa de ramos para dentro de suas casas, oferecem presentes aos seus entes queridos e os mais velhos contam histórias aos mais novos - porque as histórias dos antepassados são um legado inestimável.

[Nomes Alternativos]
Solstício de Inverno, Ritual de Inverno, Meio de Inverno, Alban Arthan, Natal, Natividade

[Árvores]
Abeto, azevinho, pinheiro, carvalho, visco - essencialmente todas as sempre-verdes, em terras cobertas pelo gelo do inverno, representam a promessa da vida, que sobrevém à morte. A árvore enfeitada é, justamente, a representação da Árvore da Vida, com as suas bolas reluzentes (representando os bons frutos da próxima época) e as estrelas (como os símbolos da luz na escuridão).

[Cores]
Vermelho (cor do fogo), verde (cor da esperança) e dourado (cor do Sol).

[Divindades associadas]
Deus-Carvalho, Deus Cornudo, Odin/Wotan, Thor, Hyperion, Saturno/Plutão, Mithra, Hórus e Cristo.

[Elementos tradicionais]
A coroa de ramos, feita com pinheiro, ramos de hera e outros, é um emblema solar, representando o ciclo fechado e a eternidade. A tora de Yule, além de aparecer na doçaria, surge também na forma de um tronco verdadeiro que antigamente se utilizava para proteger a casa durante o ano. Na noite do Solstício, a tora do ano anterior era queimada na lareira ao mesmo tempo que uma nova era enfeitada e guardada para o ano seguinte. O fogo não pode deixar de estar presente, quer na forma de velas, lareiras, salamandras ou fogões acesos. Segundo a tradição antiga, era importante ter muitas fogueiras e muita luz nesta noite, para ajudar o fogo Solar a emergir na noite escura do Inverno.

Fonte: Blog Castelo de Asgard
Autoria da Imagem: Anne Stokes

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