




“Essa é uma exposição para se molhar”, diz Marcello Dantas, um dos curadores da megaexposição Água na Oca, que ocupa os 8 mil m² do pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera a partir de hoje. Mas na verdade só se molha quem quiser ou for curioso a ponto de interferir em alguns elementos mais ousados da exposição, que fica em cartaz por cinco meses.
Assista ao making of:
O evento tem origem na mostra, apresentada em 2007, no prédio no Central Park West, em Nova York, e no Brasil é organizado pelo Instituto Sangari em parceria com o Museu de História Natural de Nova York. De forma inteligente consegue unir arte, ciência, tecnologia e informação.
“Tudo começou com a água. Foi ela que possibilitou a primeira imagem de nós mesmos”, explica Dantas. O curador também já foi responsável por outras importantes exposições, como Bossa na Oca Roberto Carlos – 50 Anos de Música.
Nos quatro andares do pavimento há atrações interativas, exposição de obras de arte e fotografias, maquetes de embarcações, peças de acervo museológico, aquários reais e virtuais e instalações audiovisuais.
O subsolo foi batizado de Desaguar e recebe obras de arte. Entre os profissionais que expõem no local estão os brasileiros Leandro Lima e Gisela Motta, Sonia Guggisberg, Laura Vinci, Márcia Xavier e o trio Rejane Cantoni, Raquel Kogan e Leonardo Crescenti.
Estão lá, também, fotografias de Claudia Jaguaribe e cinco obras intituladas Water Sculptures, do inglês William Pye, que ficou conhecido como o escultor da água. Uma delas recria um redemoinho artificial em que a água se movimenta de acordo com a proximidade das pessoas. E outra é uma espécie de chafariz com cores em que o público pode interferir no volume de água lançado por ele.
No térreo, o visitante encontra o Mundo d’Água, que trata das relações entre a água, a vida e o planeta, suas propriedades, problemas e potenciais. Neste espaço a grande atração são as atividades que entretém e ensinam ao mesmo tempo.
São telas com imagens de animais que vivem nas profundezas do oceano, aquários reais, um terrário virtual e brinquedos interativos, como uma balança que mede quais elementos têm mais água. “É uma brincadeira provocativa, todo mundo quer tentar adivinhar. É um jogo para crianças e adultos”, diz Mário Domingos, um dos curadores científicos da exposição.
Ele explica que o objetivo dessa sessão é simplificar informações, ensinar e conscientizar crianças e adultos a respeito da importância da água. Também é nesse andar que ocorre o Laboratório de Aprendizado, três bancadas que comportam 20 estudantes em cada.
As visitas são previamente agendadas e proporcionam aos alunos a oportunidade de realizar experimentos. “Será possível fazer a observação de organismos em microscópios, eletrólises da água em oxigênio e hidrogênio, e até o uso desses gases como fonte de energia”, diz Bianca Rinzler, diretora executiva do Instituto Sangari que espera receber cerca de 120 mil crianças e jovens durante a mostra. Sete mil alunos já estão inscritos para este ano.
O primeiro andar do pavimento é chamado de Infiltração e apresenta a relação entre a água e cidadania, política e consciência ambiental. E para deixar essa ideia ainda mais real, uma das instalações simula um barraco em meio a uma enchente.
O visitante entra na casa e logo começa a ter a sensação de estar acuado pela água que parece prestes a tomar o espaço. Gotas caem do teto, a água bate nas janelas, dando a impressão de que pode invadir o barraco, um vento forte entra pela porta e um som estrondoso de trovões ajudam a provocar uma sensação real.
A Última Fronteira está no segundo andar. É lá que ocorre a exibição de um filme de aproximadamente oito minutos. Deitados sobre colchões de ar, os espectadores são levados a diferentes lugares, desde os recifes de coral até as partes mais obscuras do oceano.
Sexta postagem de uma série de 9 matérias que entrarão nas quarta-feiras nos dias 02, 09, 16, 23 e 30 de Março e 06, 13, 20 e 27 de Abril de 2011.
Texto: Thaís Lauton
Imagens: Google
Fonte: Revista Vida em Equilíbrio, agosto/2001
MANIFESTAÇÕES DE CROMOTERAPIA
A Cromoterapia pode ser utilizada aliada a diversos métodos para atingir a sua finalidade, que é melhorar as disfunções orgânicas do ser humano. Alguns do métodos que podem ajudar no seu intuito são a Helioterapia, as pedras preciosas, a água solarizada em frascos coloridos, a mentalização das cores, as lâmpadas coloridas, assim com os próprios aparelhos de Cromoterapia.
[Helioterapia]
A Helioterapia ou banho de sol foi um dos métodos mais utilizados no Egito, Grécia, Império romano, Índia e China. Os raios solares têm um imenso poder terapêutico, porque estimulam as diversas funções orgânicas, auxiliam na regeneração da pele em cortes e feridas, assim como no processo de eliminação do suor pelos poros da pele.
Muitos médicos recomendavam o banho de sol entre oito e dez horas da manhã para pessoas com alguma debilidade orgânica a fim de terem uma recuperação mais rápida.
O efeito terapêutico das pedras preciosas consta nos antigos textos védicos que dizem existir uma interrelação entre as vibrações emitidas pelas diversas pedras e a energia do homem. Igualmente muitos textos hindus e tibetanos mencionam as funções energéticas das pedras. As medicinas chinesa e indiana também utilizavam este elemento como energia curativa. As principais propriedades das pedras preciosas usadas externamente em contato com a pele são:
Rubi ou Granada (cor vermelha): aumenta o vigor, eleva a pressão arterial, melhora a anemia, estimula o metabolismo e combate a impotência sexual.
Quartzo rosa: equilibra o emocional, dissipando a tristeza e a angústia. É a cor da harmonia, da amizade e do amor.
Topázio ou Citrino (cor amarela): purifica o sangue de impurezas, acalma as energias, revitaliza o organismo, em especial o coração.
Esmeralda ou Malaquita (cor verde): equilibra o sistema nervoso, ativa o aparelho digestivo, regulariza a hipertensão e auxilia a dilatação do colo do útero no parto.
Turqueza ou Água-marinha (cor azul): acalma as alergias e tranquiliza sistema nervoso, é indicada para a depressão.
Lápis Lázuli, Safira ou Sodalita (cor azul-escuro): desenvolve a intuição e equilibra a mente. Ativa o 3° olho. Harmoniza o aparelho respiratório e é bastante utilizada para disfunção da Tireóide.
Ametista ou Alexandrita (cor violeta): harmoniza o estado de angústia, alivia a enxaqueca, ajuda a combater a insônia. É a cor da meditação.
Pirita (cor dourada): alivia dores ósseas.